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quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

SEGUNDO O PRESIDENTE DA ENPARN, GILMAR BRISTOT O TRIMESTRE-14 NA REGIÃO NORTE DO NORDESTE-BR AS CHUVAS VÃO FICAR PRÓXIMO DA NORMALIDADE


ANÁLISE E PREVISÃO CLIMÁTICA PARA O NORTE DO NORDESTE DO BRASIL NO PERÍODO DE JANEIRO A MARÇO DE 2014 


Nos dias 18 e 19 de dezembro de 2013 foi realizada a II Reunião de Análise e Previsão Climática para a o Norte do Nordeste do Brasil, coordenada pela AESA - Agência Executiva de Gestão das Águas da araíba. Nesse evento estiveram presentes representantes dos centros estaduais de meteorologia do Nordeste, PTEC/INPE, UFCG, Defesa Civil Estadual e instituições afins.

Num primeiro momento, os estados apresentaram as condições pluviométricas referentes ao ano de 2013, destacando os baixos índices de chuva ocorrida nos estados, culminando com escassa agricultura e alta deficiência no armazenamento de água nos principais reservatórios na região semiárida, que atualmente apresenta um armazenamento em torno de 25% a 30% da capacidade máxima.

Em seguida, foram apresentados os parâmetros atmosféricos que influenciam diretamente na ocorrência de chuvas na região, com destaque à condição de temperatura das águas superficiais dos oceanos Atlântico e Pacífico. Essa variável, mesmo apresentado uma configuração com anomalias positivas no Atlântico Norte e negativas no Atlântico Sul (figura 1), a evolução em relação aos meses anteriores se mostrou favorável, mostrando que o Atlântico Norte está esfriando, enquanto que o Atlântico sul apresentou um leve aquecimento. No oceano Pacífico, as águas continuaram apresentando anomalias negativa, em torno de -0,5ºC.


Outra variável que mereceu destaque foi a condição do vento alísio de sudeste, tanto para o mês de novembro/2013, como para a primeira quinzena de dezembro/2013. Essa variável tem apresentado valores abaixo do normal, o que significa uma condição favorável para o deslocamento da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), principal sistema meteorológico causador de chuvas na região no período de fevereiro a maio, para posições mais ao sul em relação à linha do Equador. Ainda sobre a Zona de Convergência Intertropical, o seu posicionamento durante novembro de 2013, esteve sempre abaixo da sua posição normal para a época, isso quer dizer, mais próximo da região Nordeste, mostrando uma evolução favorável no seu deslocamento em relação à próxima quadra chuvosa.

Assim, com a análise dos parâmetros climáticos globais referentes ao mês de novembro de 2013, existe uma tendência de que as chuvas para os próximos três meses (janeiro, fevereiro e março de 2014) fiquem próximas da normalidade, com grande variabilidade temporal e espacial na ocorrência dessas chuvas. Lembrando que essa previsão não é conclusiva devido às informações referentes aos oceanos ainda estarem em plena evolução.

OBSERVAÇÕES
1- Como durante os meses de novembro, dezembro, janeiro e fevereiro sobre a Região Nordeste do Brasil atuam sistemas meteorológicos de baixa previsibilidade e curta duração como nos casos dos Vórtices ciclônicos de Ar Superior (VACS) e restos de Frentes Frias, não é possível ainda estabelecer um prognóstico com boa confiabilidade para o Nordeste neste período. Os modelos de previsão climática não conseguem identificar a atuação desses sistemas, podendo assim mascarar os resultados.

2- Outro sistema de escala global que tem influência na ocorrência de chuva na Região Nordeste durante esse período, é a Oscilação 30-60 (onda planetária que circula o planeta na faixa tropical intercalando fases favoráveis para a ocorrência de chuvas com fases desfavoráveis). A atuação desse sistema depende de vários fatores, entre eles a temperatura da água superficial do oceano Pacífico, dificultando a previsão desse sistema. O atual comportamento desse sistema mostra que as fases favoráveis para ocorrência de chuvas na região estão previstas para acontecerem na segunda quinzena de dezembro de 2013 e na primeira semana de janeiro de 2014. Tal situação poderá se repetir durante a segunda quinzena de fevereiro/2014 e início de março/2014.


Parnamirim, 20 de dezembro de 2013
GERÊNCIA DE METEOROLOGIA

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Emparn prevê chuvas até o dia 25 em todo o Estado


O açude Boqueirão, no município de Parelhas, teve um aumento de 30 cm com as chuvas

O serviço de meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) prevê a continuidade das chuvas em todas as regiões do estado até o dia 25, inclusive em Natal, devido à influência de um vórtice ciclônico de ar superior que está atuando no Oceano Atlântico.

Permanece chovendo nesta sexta-feira em alguns municípios do semiárido potiguar. A Emparn registrou chuvas em 37 municípios entre a manhã de ontem e as 7h desta sexta-feira (20). Boa parte dos municípios com incidência de chuvas está na região Oeste potiguar, onde também ocorreram as maiores precipitações.

As maiores chuvas registradas foram em São Francisco do Oeste (136mm), Frutuoso Gomes (110mm), Serrinha dos Pintos (85mm) e Portalegre (72,5mm), todos na mesorregião Oeste. Na região Central, os maiores registros foram em Florânia e em Fernando Pedroza, onde choveu 69mm e 68 mm respectivamente.

As chuvas das últimas horas não têm relação com a estação chuvosa para o semiárido, de acordo com o serviço de meteorologia da Emparn. Em reunião dos meteorologistas realizada ontem (19) em Capina Grande, na Paraíba, os especialistas fizeram a primeira discussão conjunta dos dados disponíveis, de uma série de outras reuniões até o primeiro bimestre de 2014, e antecipam que há indicadores favoráveis à uma boa estação chuvosa no semiárido nordestino em 2014.

O consenso é preliminar, mas já é visto com boa expectativa pelos técnicos. O chefe do serviço de meteorologia da Emparn, Gilmar Bristot, afirma que ainda há muitas dúvidas, mas já é possível observar que os próximos três meses terão condições próximas à normalidade.

Bristot pondera que só haverá uma reposta exata quando forem fechados e analisados os dados de referência de dezembro. “Observo que 2014 será diferente de 2012 e 2013. A situação será melhor. O grupo de pesquisadores ficou bastante animado com relação à temperatura dos oceanos, bem melhor do que em 2012 e 2013. O vento do sudeste está mais fraco e é fator fundamental para boas chuvas”, analisou Gilmar Bristot, em entrevista nessa quinta-feira.

Mesmo diante das boas expectativas, o serviço de meteorologia avalia como necessária mais uma prorrogação no estado de emergência em função da seca, por parte do Governo do Estado.

“Se puder, a prorrogação deve ser feita, porque as chuvas não vão resolver o problema da falta de água e alimentação para o gado de uma hora para outra. Não é indicado parar a situação de emergência”, enfatiza o meteorologista. Especialmente porque o quadro atual indica um cenário otimista, mas ainda não dá para saber se será um ano de chuvas. As próximas reuniões estão previstas para janeiro, em Fortaleza e fevereiro, em Natal.

MESORREGIÃO OESTE POTIGUAR (chuva em milímetros):
São Francisco Do Oeste - 136
Frutuoso Gomes - 110
Serrinha Dos Pintos - 85
Portalegre - 72,5
Lucrécia - 68,7
Martins - 68
Assu - 66
Felipe Guerra - 58
Viçosa - 45
Riacho De Santana - 44
Francisco Dantas - 38
Pilões - 35
Tenente Ananias - 35
Água Nova - 32,5
Tabuleiro Grande - 32
Pau Dos Ferros - 30
Alexandria - 25
Luis Gomes - 24
Upanema - 22,3
Itau - 18
Janduis - 13,4
Ipanguaçu I - 13
Ipanguaçu II - 12,5
Umarizal - 12
Campo Grande - 11,3
Severiano Melo - 10
Gov. Dix-sept Rosado - 4
Dr. Severiano - 3

MESORREGIÃO CENTRAL POTIGUAR
Florânia (Inemet) - 69
Fernando Pedroza (Emater) - 68,0
Angicos (Prefeitura) - 42,0
Santana Do Matos (Emater) - 28,0
Caicó (Emater) - 23,0
Caicó (Açude Mundo Novo-Emparn) - 20,0
Caicó (Açude Itans) - 20,0
São José Do Seridó (Associação Usuários Água) - 20,0
Santana Do Seridó (Emater) - 14,5
São José Do Seridó (Fz Caatinga Grande) - 11,7
Florânia (Sitio Jucuri) - 11,0
Parelhas (Emater) - 10,2
Acari (Particular) - 10,0
Caiçara Do Rio Dos Ventos (Particular) - 1,8

sábado, 14 de dezembro de 2013

ESTATUTO SOCIAL - Organização Unidos da Serra de São Miguel/RN, ONG – UNISERRA.


CAPÍTULO PRIMEIRO
Organização Unidos da Serra de São Miguel/RN, ONG - UNISERRA
Art. 1º - Sob a denominação de Organização Unidos da Serra de São Miguel/RN, fica instituída esta associação civil sem fins lucrativos, e que regerá por este ESTATUTO, e pelas normas legais pertinentes.

CAPÍTULO SEGUNDO
Da Sede
Art. 2º - A UNISERRA, terá sua sede e foro no Sítio Agreste de Baixo município de São Miguel no Estado do Rio Grande do Norte, podendo abrir filiais ou agências em outras cidades ou unidades da Federação, bem como no exterior.
Art. 3º - O prazo de duração da UNISERRA é indeterminado.

CAPÍTULO TERCEIRO
Dos Objetivos
Art. 4º - A UNISERRA, tem por finalidade apoiar e desenvolver ações para a defesa, elevação e manutenção da qualidade de vida do ser humano e do meio ambiente, através das atividades de educação profissional, especial e ambiental.
Parágrafo Primeiro - Para a consecução de suas finalidades, a UNISERRA poderá sugerir, promover, colaborar, coordenar ou executar ações e projetos visando: buscar em âmbito municipal, e/ou estadual, solucionar os problemas existentes nas comunidades circunvizinhas mediante os poderes executivo, legislativo e judiciário municipal e/ou estadual quando houver necessidade e cuidar de certos setores específicos da sociedade, como educação, saúde e meio ambiente, objetivando garantir os direitos do cidadão. Afinal, o Art. 6º da constituição Federal já diz: são direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desempregados, na forma desta Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 64, de 2010)
I - execução de serviços de radiodifusão sonora e /ou redes sociais, com finalidades educativa, artística, cultural e informativa, respeito aos valores éticos e sociais, em benefício do desenvolvimento geral da comunidade, mediante concessão, permissão ou autorização de exploração de radiodifusão comunitária de acordo com a legislação específica;
II - promoção da assistência social às minorias e excluídos, desenvolvimento econômico e combate à pobreza;
III - promoção gratuita da educação e da saúde incluindo prevenção de HIV-AIDS e consumo de drogas;
IV - preservação, defesa e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável;
V - promoção de direitos das pessoas portadoras de deficiência, dos direitos da mulher e da criança, assessoria jurídica gratuita e combate a todo o tipo de discriminação sexual, racial e social, trabalho forçado e infantil;
VI - promoção da ética, da paz, da cidadania, dos direitos humanos, da democracia e de outros valores universais.
Parágrafo Segundo - A dedicação às atividades acima previstas configura-se mediante a execução direta de projetos, programas, planos de ações correlatas, por meio da doação de recursos físicos, humanos e financeiros, ou ainda pela prestação de serviços intermediários de apoio a outras organizações sem fins lucrativos e a órgãos do setor público que atuem em áreas afins.
Art. 5º - A UNISERRA, não se envolverá em questões religiosas, político-partidárias, ou em quaisquer outras que não seja para o bem de um todo com seus objetivos institucionais.

CAPÍTULO QUATRO
Dos Sócios, Seus Direitos e Deveres
Art. 6º - A UNISERRA é constituída por número ilimitado de sócios, os quais serão das seguintes categorias: efetivos, colaboradores e beneméritos.
Art. 7º - São sócios efetivos as pessoas físicas ou jurídicas, sem impedimento legal, que assinaram os atos constitutivos da entidade e outros que venham a ser admitidos nos termos do Artigo 10, Parágrafo Único, do presente Estatuto.
Art. 8º - São sócios colaboradores pessoas físicas ou jurídicas, sem impedimento legal, que venham a contribuir na execução de projetos e na realização dos objetivos da UNISERRA.
Art. 9º - São considerados sócios beneméritos pessoas ou instituições que se destacaram por trabalhos que se coadunem com os objetivos dessa Associação.
Art. 10 - Os associados, qualquer que seja sua categoria, não respondem individualmente, solidária ou subsidiariamente pelas obrigações da UNISERRA, nem pelos atos praticados pelo Presidente ou pelo Diretor Executivo.
Parágrafo Único - A admissão de novos sócios, de qualquer categoria será decidida pela Assembléia Geral, mediante proposta de sócios efetivos ou da Diretoria.
Art. 11 - São direitos dos associados:
I - participar de todas as atividades associativas;
II - propor a criação e tomar parte em comissões e grupos de trabalho, quando designados para estas funções;
III - apresentar propostas, programas e projetos de ação para a UNISERRA.
IV - cobrar do poder público o atendimento médico de qualidade e de forma igualitária para toda a população;
V - saber como está senda realizada a distribuição dos medicamentos na farmácia da secretaria municipal de saúde através das pessoas que procuram o referido estabelecimento;
VI - questionar junto ao poder pública se está havendo algum tipo de incentivo que o aluno possa senti-se atraído por 4 (quatro) horas em uma sala de aula;
VII - cobrar a visita da família ao estabelecimento de ensino onde os filhos estudam, pelo menos uma vez por semana;
VIII - Procurar saber quais são os serviços prestados no município pelo SUS, Sistema Único de Saúde e fiscalizá-los;
IX - cobrar do poder público as melhores condições de tráfego das estradas carroçais do município;
X – buscar junto aos órgãos competentes a melhoria da iluminação pública e saneamento básico de forma geral.

Parágrafo Único - Os direitos sociais previstos neste Estatuto são pessoais e intransferíveis.
Art. 12 - São deveres dos associados:
I - observar o Estatuto, regulamentos, regimentos, deliberações e resoluções dos órgãos da UNISERRA;
II - cooperar para o desenvolvimento e maior prestígio da UNISERRA e difundir seus objetivos e ações;
III - conscientizar as pessoas a preservarem e cuidar do meio ambiente;
IV- prevenir e controlar o uso de entulhos próximos às residências, visto que, os acúmulos desses materiais poderão causar vários tipos de doenças;
V- incentivar aos agricultores o uso do bio inseticida orgânico para o combate às pragas;
VI - promover e participar de palestras nas escolas, no ato da reunião de pais e mestres;
VII- incentivar os jovens da comunidade a terem um diálogo mais voltado para as pessoas idosas e enfermas que se encontram sem o poder de locomoção;
Art. 13 - Considera-se falta grave, passível de exclusão, provocar ou causar prejuízo moral ou material para a UNISERRA.

CAPÍTULO QUINTO
Das Assembléias Gerais
Art. 14 - A Assembléia Geral é o órgão máximo da Associação, e é constituída pelos sócios efetivos da UNISERRA.
Art. 15 - A Assembléia Geral reunir-se-á extraordinariamente sempre que necessário, e ordinariamente 1 (uma) vez por ano, para deliberar sobre os seguintes temas:
I - nomeação ou destituição do Diretor Executivo;
II - nomeação dos membros dos Conselhos Consultivo e Fiscal;
III - deliberar sobre a admissão de novos sócios efetivos, colaboradores e beneméritos;
IV - deliberar sobre a reforma e alterações do Estatuto;
V- deliberar sobre a extinção da Associação e a destinação do patrimônio social;
VI - deliberar sobre casos omissos e não previstos neste Estatuto.
Art. 16 - As Assembléias Gerais serão convocadas pelo Presidente, ou por carta assinada por pelo menos a metade dos sócios efetivos.
Parágrafo Único - A convocação da Assembléia Geral, ordinária ou extraordinariamente, dar-se-á através de redes sociais e rádios locais e com antecedência mínima de 15 (quinze) dias úteis.
Art. 17 - O quorum mínimo exigido para a instalação da Assembléia Geral, a qualquer tempo, é de 50% (cinqüenta por cento) dos sócios efetivos.
Parágrafo Primeiro - Terão direito a voto nas assembléias todas as categorias de sócios: efetivos, beneméritos e colaboradores, este último desde que em dia com sua contribuição.
Parágrafo Segundo - Somente terão direito a voto nas Assembléias os brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos.

CAPÍTULO SEXTO
Da Administração
Art. 18 - A UNISERRA será dirigida pela Diretoria Executiva eleita em assembléia geral, para um período de 4 (quatro) anos, podendo ou não ser reeleita.
A administração caberá ao Presidente o qual representará a Associação em Juízo ou fora dele, ativa e passivamente, bem como perante terceiros em geral, podendo nomear procuradores em nome da Associação, com poderes específicos e mandato em prazo determinado, o qual nunca ultrapassará a data de extinção do mandato do Presidente que outorgou a procuração.
Art. 19 - O Presidente da UNISERRA, visando imprimir maior operacionalidade às ações da Associação deverá assumir as seguintes atribuições ou nomear e contratar um Diretor Executivo, para:
I - coordenar e dirigir as atividades gerais específicas da UNISERRA;
II - celebrar convênios e realizar a filiação da UNISERRA a instituições ou organizações, por delegação do Presidente;
III - representar a UNISERRA em eventos, campanhas e reuniões, e demais atividades do interesse da Associação;

CAPÍTULO SÉTIMO
Do Patrimônio
Art. 25 - O patrimônio da UNISERRA será constituído por doações de pessoas físicas e/ou jurídicas, de direito público ou privado, nacionais e estrangeiras.
Art. 26 - A UNISERRA não distribuirá qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas receitas a título de lucro ou participação dos resultados sociais.
Parágrafo Único - A UNISERRA não poderá receber qualquer tipo de doação ou subvenção que possa comprometer sua independência e autonomia perante os eventuais doadores ou subventores.

CAPÍTULO OITAVO
Do Regime Financeiro
Art. 27 - O exercício financeiro da UNISERRA encerrar-se-á no dia 31 de dezembro de cada ano.
Art. 28 - As demonstrações contábeis anuais serão encaminhadas dentro dos primeiros sessenta dias do ano seguinte à Assembléia Geral, para análise e aprovação.

CAPÍTULO NONO
Da Qualificação da UNISERRA Como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público de Acordo Com a Lei nº 9.790, de 23 de Março de 1999
Art. 29 - A UNISERRA não distribuirá, entre seus sócios, associados, conselheiros, diretores, empregados ou doadores, eventuais excedentes operacionais, brutos ou líquidos, dividendos, bonificações, participações ou parcelas do seu patrimônio.
Art. 30 - A UNISERRA aplicará integralmente suas rendas, recursos e eventual resultado operacional na manutenção e desenvolvimento dos objetivos institucionais no território nacional.
Art. 31 - No caso de dissolução, aprovada a extinção pela Assembléia Geral, convocada especialmente para este fim, nos termos do Artigo 15, proceder-se-á o levantamento do seu patrimônio, que obrigatoriamente será destinado a outras instituições legalmente constituídas, qualificadas como organização da sociedade civil de interesse público e sem fins lucrativos, que tenham objetivos sociais semelhantes.
Art. 32 - A UNISERRA em observância dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade e da eficiência, adotará práticas de gestão administrativa, necessárias e suficientes a coibir a obtenção, de forma individual ou coletiva, de benefícios ou vantagens pessoais, em decorrência da participação no respectivo processo decisório.
Art. 33 - Na hipótese da UNISERRA perder a qualificação instituída pela Lei nº 9.790, de 23 de março de 1999, o respectivo acervo patrimonial disponível, adquirido com recursos públicos durante o período em que perdurou aquela qualificação, será transferido à outra pessoa jurídica qualificada nos termos desta Lei, preferencialmente que tenha o mesmo objeto social.
Art. 34 - A UNISERRA observará as normas de prestação de contas, que determinarão, no mínimo:
I - a observância dos princípios fundamentais de contabilidade e das Normas Brasileiras de Contabilidade;
II - que se dê publicidade por qualquer meio eficaz, no encerramento do exercício fiscal, ao relatório de atividades e das demonstrações financeiras da entidade, incluindo-se as certidões negativas de débitos junto ao INSS e ao FGTS, colocando-os à disposição para exame de qualquer cidadão;
III - a realização de auditoria, inclusive por auditores externos independentes se for o caso, da aplicação dos eventuais recursos objeto do termo de parceria conforme previsto em regulamento;
IV- a prestação de contas de todos os recursos e bens de origem pública recebidos pelas Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público será feita conforme determina o parágrafo único do art. 70 da Constituição Federal.
Art. 35 - É vedada à UNISERRA, como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, a participação em campanhas de interesse político-partidário ou eleitorais, sob quaisquer meios ou formas.

CAPÍTULO DÉCIMO
Das Disposições Gerais
Art. 36 - É expressamente proibido o uso da denominação social em atos que envolvam a UNISERRA em obrigações relativas a negócios estranhos ao seu objetivo social, especialmente a prestação de avais, endossos, fianças e caução de favor.
Local e data.

Nome e assinatura do Presidente da UNISERRA

Presidente

Nome e Assinatura do advogado


Registro na OAB Nº

A ONG.UNISERRA CONVIDA:



CONVITE: * Olá caros integrantes fundadores e cofundadores da Organização Unidos da Serra de São Miguel/RN - ONG. UNISERRA. Desde já sintam-se convidados(as) a participarem da próxima reunião da nossa então entidade Não Governamental - ONG, bem como também não filantrópica sem fins lucrativos cujo objetivo visa tão somente o bem/estar comunitário que realizá-se-á no dia 22 de Dezembro/13, Domingo no local de sempre a partir das 15:00hs. Diante disso, portanto, compareçam e sejam bem/vindos(as)! Antecipadamente agradece o Presidente Cosme Justino Sobrinho (Cosminho). Obrigado(a)!

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

AS CAUSAS DA SECA NO NORDESTE



Aracati, nos sertões do Ceará; cantarino na Chapada do Araripe — divisa de Pernambuco com o Ceará —, porque assovia ao atravessar a serra: um vento forte, de nordeste para sudoeste, que sopra pontualmente entre 19 e 21 horas e refresca agradavelmente as noites de primavera. Mas, para os nordestinos, a mesma brisa benfazeja é o primeiro sinal de tragédia. Quando sopra nas últimas semanas de dezembro e no mês de janeiro, é sintoma certo de seca. Seca que será tão mais grave e inevitável se não chover até 19 de março, dia de São José. Durante séculos, enquanto os meteorologistas torciam o nariz, essas foram duas das formas de o sertanejo fazer a previsão do tempo para a temporada das chuvas na região, entre março e abril. Agora, respaldados pelas observações de satélites meteorológicos e modernos computadores, os climatologistas dão a mão à palmatória: os sertanejos tinham razão.

O que o sertanejo não sabia é que as secas do Nordeste têm origem em lugares tão distantes quanto o Sudeste asiático e o círculo polar ártico. O que é compreensível: os próprios cientistas levaram décadas para entendê-las. São provocadas por dois intrincados e fascinantes mecanismos gerais de circulação de ventos no planeta. São fenômenos que se estabeleceram provavelmente há 20 000 anos, no fim da última grande era glacial. O primeiro e mais importante é composto pelas áreas de baixa e alta pressão atmosférica no Pacífico equatorial — a pressão atmosférica não é igual em todo o globo terrestre — conhecido como “célula de Walker”.

Na década de 1920, o inglês Gilbert Walker descobriu que o padrão meteorológico do Oceano Pacífico equatorial contém uma área de baixa pressão atmosférica sobre a Indonésia e o norte da Austrália e uma área de alta pressão no oceano, próximo à costa da América do Sul, resultado da lei física de que o ar quente tende a subir e o ar frio tende a descer. De maio a setembro, as águas quentes do Oceano Índico e do Mar da China provocam a ascensão de um vento quente e úmido, criando o que os meteorologistas chamam de área de baixa pressão. A ascensão desse vento úmido, também chamada de convecção, leva à formação de nuvens e chuvas, no fenômeno conhecido no Sudeste asiático como monções. Livre da água, o vento viaja sobre o Pacífico a uma altura de 15 quilômetros em direção ao leste. 

Nesse trajeto, o vento se resfria e tende a descer sobre o oceano, próximo à costa oeste da América do Sul, criando uma área de alta pressão atmosférica.
O ar de cima para baixo impede a formação de nuvens de chuvas, o que, ao longo de milhares de anos, levou ao surgimento do deserto do sul do Chile e da região de Lima, no 

Peru. Parte dessa coluna de ar retorna em direção à Austrália e à Indonésia, enquanto uma parcela, novamente aquecida, toma novo movimento ascendente sobre a Amazônia, provocando chuvas na região, e desce sobre o Nordeste brasileiro, onde recebe os nomes de aracati ou cantarino, para refrescar as noites de primavera. Mas nem sempre acontece assim.

Em ciclos de três e sete anos, nos meses de setembro, outubro e novembro, por motivos que ainda não se consegue determinar com certeza, uma grande massa de água quente vinda da Austrália avança pelo Pacífico equatorial em direção ao leste além da Ilha de Taiti, no fenômeno conhecido como El Niño. A água quente cria nova zona de convecção, deslo-cando as chuvas do meio do Oceano Pacífico para a costa oeste da América do Sul, na altura do Peru, e levando a corrente de ar vinda do Sudeste asiáti-co a cair diretamente sobre o Nordeste brasileiro, impedindo a formação de nuvens de chuva.

É quando o suave assovio do cantarino na Chapada do Araripe nos meses de janeiro a março se torna de mau agouro, anunciando seca para o inverno — os nordestinos chamam a estação das chuvas na região de “inverno”, embora ocorra nos meses de verão-outono oficiais. É chegado, então, o tempo das novenas, promessas e procissões para São José, cujo dia, 19 de março, é a última esperança de chuva no sertão. Afinal, apesar de sua importância, o El Niño não é o único fator determinante das chuvas no Nordeste.

Ainda assim, as chuvas da terceira semana de março no Nordeste dependem muito mais de fatores físicos que de fé. Elas são conseqüência de outro fenômeno meteorológico conhecido desde o século XVIII e chamado pelos climatologistas de ZCIT — zona de convergência intertropical, um anel de ar úmido que envolve a Terra próximo à linha do equador. A ZCIT oscila entre as latitudes de 10° ao norte e 5° ao sul, a região onde os ventos alísios dos hemisférios norte e sul se encontram. Esse fenômeno também é chamado de “célula de Hadley”, devido ao meteorologista inglês George Hadley (1685-1768) que em 1735 descreveu seu funcionamento. Dependendo da localização, a zona de convergência intertro-pical pode amenizar ou agravar as secas provocadas pelo El Niño.

As nuvens de chuva da zona de convergência intertropical são alimentadas em boa parte pelo sistema de baixa pressão atmosférica da região da Terra Nova, no Canadá, próximo ao círculo polar ártico. Quando a baixa pressão é mais forte na Terra Nova, o ar úmido engrossa a ZCIT que se desloca em direção às águas mais quentes próximas ao equador, acompanhando com um pequeno atraso o movimento do Sol. Assim, quando o Sol atravessa a linha do equador no equinócio de outono do hemisfério sul, entre os dias 20 e 21 de março, a zona de convergência intertropical atinge sua posição mais ao sul, com o seu centro sobre a cidade de Quixadá, a 5° de latitude sul, no sertão cearense, provocando as chuvas do dia de São José.

Às vezes, porém, a chuva não chega. O movimento da zona de convergência intertropical depende da tempertatura das águas no oceano, que na região equatorial varia entre 26° e 29°. E uma variação de 1 a meio grau entre as águas do Atlântico norte e do sul é a diferença entre um “inverno” chuvoso ou seco. Com as águas do Atlântico norte mais frias, a ZCIT desloca-se para o sul, trazendo suas nuvens carregadas. Se as águas do Atlântico estiverem mais frias no sul, entretanto, as chuvas serão despejadas na Amazônia e sobre a Ilha de Marajó. Para o nordestino será a seca, a fuga da asa-branca, a terra calcinada e a fome. Sem culpa de São José.

domingo, 8 de dezembro de 2013

FORTE TEMPESTADE CAIU EM LAJEDINHO (BAHIA).



Dez pessoas morreram e ao menos outras oito estão desaparecidas após uma tempestade que atingiu a cidade de Lajedinho (a 466 km de Salvador), na Chapada Diamantina, entre a noite de sábado (7) e a madrugada de domingo (8).

Veja imagens da destruição causada pela chuva no interior da Bahia

O município, que até então vinha sofrendo com a seca, teve casas, comércios e ruas destruídos, segundo a Defesa Civil da Bahia.

Ainda não se sabe o número de imóveis afetados, pois os esforços neste momento estão focados na localização dos desaparecidos. Cerca de 100 pessoas ficaram desabrigadas e foram levados para uma escola municipal.

Marcos Antônio Oliveira/Arquivo Pessoal
Temporal causa destruição e mortes na cidade de Lajedinho, na Bahia
Temporal causa destruição e mortes na cidade de Lajedinho, na Bahia
"As pessoas estão na rua [nesta tarde]. Uns estão tentando recuperar algumas coisas que sobraram, lavando os móveis com água limpa. Outros, que perderam tudo, estão chorando. E tem gente que ficou só com a roupa do corpo", relata o morador da cidade Marcos Antônio Oliveira.

"É a terceira vez que a chuva destrói a cidade, mas, com essa intensidade, é a primeira", diz. Segundo Oliveira, na última ocorrência, em novembro do ano passado, muitos imóveis foram destruídos, mas não houve mortos.

De acordo com o superintendente da Defesa Civil estadual, Salvador Brito, as vítimas podem ter morrido por soterramento ou afogamento. Já os desaparecidos podem estar sob escombros ou ter sido arrastados pela força da água.

Segundo Brito, a cidade se localiza em uma área de baixada, o que a torna mais vulnerável. Apesar disso, afirma, não tem infraestrutura para enfrentar eventos desse tipo, como construções mais resistentes e Defesa Civil municipal consolidada.

O governo enviou nesta manhã a Lajedinho oito profissionais da Defesa Civil estadual, policiais militares e bombeiros para ajudar nas buscas e no mapeamento dos imóveis que correm risco de desabar.

Moradores de cidades vizinhas estão chegando ao local da tragédia nesta tarde com donativos, como cestas básicas, água e roupas.

Em nota, o governador Jaques Wagner (PT) disse estar acompanhando os acontecimentos em Lajedinho e se solidarizou com os familiares das vítimas.

"Não há nada que possa amenizar a dor pela perda de tantas vidas, porém, neste momento de aflição, quero me solidarizar com os familiares e toda a população da cidade. O governo coloca à disposição das vítimas os recursos possíveis para minimizar seu sofrimento. Peço aos baianos que se mobilizem para ajudar os moradores de Lajedinho", disse o governador.

O vice-governador, Otto Alencar (PSD), esteve no município para avaliar a situação e dar a início às ações do governo no local, informou a nota.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Sem abastecimento, cidade do RN tem 'vale água' para amenizar colapso


Cada casa de Ipueira tem direito a 120 litros de água potável por semana.
Servidor que controla a distribuição no local já foi ameaçado de levar surra.

Ozawa Brasil mostra cartão que a prefeitura de Ipueira, RN, criou para controlar distribuição de água para a população (Foto: Anderson Barbosa/G1)

O colapso no abastecimento de água levou a Prefeitura de Ipueira, município distante 320 quilômetros de Natal, a instituir um "cartão vale água". Com ele, cada residência tem direito a 120 litros de água potável por semana. O controle passou a vigorar há três meses e já virou caso de polícia na cidade.

Osawa Brasil, servidor público que controla a distribuição de água potável, foi ameaçado de levar uma surra por um morador da cidade. A ameaça foi registrada em boletim de ocorrência na delegacia da cidade e o caso foi encaminhado para o Ministério Público. Há duas semanas um dos moradores, segundo o servidor, enfrentou fila para receber a água e se achou no direito de receber mais litros do que os demais e o ameaçou. "Ele queria mais que os outros, então me agrediu verbalmente, me xingou e ameaçou até de me dar uma surra. Então dei queixa dele na polícia", afirmou Osawa.
"Essa água potável é a única coisa aqui nessa cidade que é igual para todo mundo. Não importa se é a casa do prefeito ou de um gari, a minha ou a do padre. Todos temos um cartão e, com ele, só podemos pegar os 120 litros semanais", assegurou.
pueira fica na região do Seridó, na divisa do Rio Grande do Norte com a Paraíba. Além dela, outras oito cidades potiguares estão com colapso no abastecimento. O G1 foi a essas nove cidades na semana passada.
A água potável vem de um dessalinizador doado à cidade pela Funasa. A máquina tem capacidade de produzir 1.200 litros de água potável por hora. "Mas, como nossos poços estão secando muito rapidamente, resolvemos diminuir essa produção há 40 dias. Foi quando criamos o cartão vale água", explicou Osawa Brasil.
Em Ipueira, a água do dessalinizador é usada para consumo e para cozinhar. Para lavar roupa e a casa, a maioria dos moradores pega água em caixas comunitárias espalhadas pela cidade. "A nossa rotina aqui é essa: todos os dias acordamos e vamos logo nos preparando para pegar água nas caixas. Tanto que nem damos bom dia mais aos vizinhos. Nosso cumprimento agora é perguntar se tem água na caixa", disse a dona de casa Marina Medeiros, de 40 anos.
Solteira e mãe de dois filhos, ela divide as atribuições da casa com a mãe. "Como ela já é velhinha, eu é que vou à caixa pegar a água. Também lavo toda a roupa da casa, porque é um serviço pesado para a minha mãe. Ela me ajuda cozinhando um pouco e cuidando das crianças". O único rendimento da casa vem do programa Bolsa Família.
O sacrifício de pegar água na caixa todos os dias também é grande para João Bosco de Araújo, de 47 anos. Aposentado por invalidez por causa de um problema na coluna, Bosco carrega diariamente latas d'água para abastecer a casa dele. "Minha mulher já faz coisas demais e meus filhos são pequenos para ajudar nessa luta. Mesmo aposentado por causa dessa dor na coluna, tenho que me sacrificar. A única esperança nossa é que Deus mande água e que a ela volte a chegar às nossas casas pelas torneiras", afirmou.
Ipueira está com colapso no abastecimento desde agosto passado. A Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) diz que o abastecimento só será retomado normalmente quando tiver capacidade de retirar água das barragens da região.
Projeto de adutora é selecionado, diz prefeito
Para o prefeito Paulo de Brito, a solução definitiva para o problema da falta d'água no município, consequência da seca que atinge toda a região, é a construção de uma adutora a partir da barragem de Santo Antônio, localizada no município de São João do Sabugi. "Dezessete quilômetros nos separa da barragem, que tem capacidade para 65 milhões de metros cúbicos de água", explicou.

Ainda de acordo com o prefeito, um projeto que pede a construção da adutora foi selecionado pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa) com a promessa de ser implementado em 2014. "Vai custar cerca de R$ 3,5 milhões", acrescentou.
Moradores recorrem a caixas comunitárias para conseguir água (Foto: Anderson Barbosa/G1)


segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

O MÊS DE DEZEMBRO MARCA O PADRÃO DE CHUVAS NO BRASIL.


Você sabia que dezembro é um dos meses com mais chuva em quase todo o Brasil?A meteorologista Josélia Pegorim comenta sobre a climatologia de chuva de dezembro e alerta que os problemas causados pelo excesso de chuva devem começar mais cedo no verão 2013/2014.


sábado, 30 de novembro de 2013

FUNDO DA PARTICIPAÇÃO DOS MUNICÍPIOS _ FPM _ DE NOVEMBRO _ 2013



Último decêndio de novembro do FPM será 31% maior do que a estimativa divulgada pela STN

As prefeituras brasileiras receberão nesta sexta-feira, 29 de novembro, o 3.º e último repasse de novembro do Fundo de Participação dos Municípios. Em valores brutos, este decêndio será de R$ 1.865.828.615,81. Descontando a retenção do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) o montante será de R$ 1.492.662.892,65.

Segundo cálculos da Confederação Nacional de Municípios (CNM), este decêndio será 31% maior, em termos nominais, do que a estimativa divulgada pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) no começo do mês. Com este terceiro decêndio, novembro fechará com um montante de R$ 6.485.055.748,66 que em termos reais, implica em crescimento de 6,1% em comparação a novembro de 2012.

Acumulado e previsão - A CNM calculou ainda o acumulado do FPM de janeiro a novembro. Nestes 11 meses o Fundo chegou a R$ 63,9 bilhões - 1,9% maior do que o mesmo período do ano passado, em termos reais – descontada a inflação. A previsão da STN, para o mês de dezembro é um aumento de 8,5%, em relação ao mês de novembro.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

A DENGUE NO RN EM 2013, JÁ CHEGAM A 8.713 CASOS CONFIRMADOS



O Rio Grande do Norte contabilizou de janeiro até o último dia 9 de novembro, um total de 8.713 casos de dengue. De acordo com a Secretaria de Saúde, o número representa um decréscimo de 33,04% em relação ao mesmo período do ano de 2012, quando o número de casos chegou a 13.013.

No percentual geral, o Estado apresentou 23.123 casos notificados como suspeitos de dengue, entre o início deste ano até o último dia 9 de novembro, o que aponta uma queda de 32,83%, em comparação ao mesmo período de 2012, quando foram registradas 34.424 notificações da doença.

Dos 167 municípios do Rio Grande do Norte, 104 apresentam alta incidência da doença, 24 estão com média, 34 com baixa e 5 com incidência silenciosa. Os cinco municípios que apresentam as maiores notificações de casos suspeitos são: Natal (4.074), Parnamirim (2.017), Santa Cruz (1.567), Pau dos Ferros (1.314), e Caicó (1.314).

Os números foram divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), através do Programa Estadual de Controle da Dengue, nesta quarta-feira (27). Os dados são referentes à Semana Epidemiológica nº 45.

A CHUVA VOLUMOSA CAI SOBRE O LITORAL BAIANO.



Chuva na Bahia continua

Áreas de instabilidade se intensificaram sobre o litoral da Bahia e estão provocando muita chuva. Volumes de chuva extremamente elevados estão sendo observados. Entre 12 horas do dia 27 e 12 horas do dia 28, quinta-feira, pelo horário local, o Instituto Nacional de Meteorologia registrou aproximadamente 279 mm de chuva sobre Maraú, 278 mm sobre Valença, quase 188 mm de chuva sobre Ilhéus e 133 mm sobre Una. Estes volumes de chuva são excepcionais e ocorrem poucas vezes. Para a  região Ilhéus, a média normal de chuva para novembro fica em torno de 150 mm.

Na região de Salvador também chove constante e pouco depois do meio-dia, o aeroporto da capital baiana, que fica em Lauro de Freitas, registrava chuva forte com raios.

Quando a chuva diminui?

A chuva cai forte também em áreas do interior da Bahia. O aumento da chuva sobre a Bahia nos últimos dias já era esperado. Choveu muito no fim de semana no centro, oeste e sul do Estado e as áreas de instabilidade voltaram a se intensificar na quarta-feira.

A previsão é de que a áreas de instabilidade enfraqueçam nesta sexta-feira, mas só se dissipem no fim de semana. O sol e o tempo seco voltam a predominar sobre a Bahia a partir do sábado.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Muita chuva sobre a Bahia


Áreas de instabilidade se intensificaram novamente sobre a Bahia e voltou a chover forte em várias localidades do estado. Entre 10 horas do dia 26 e 10 hora do dia 27 de novembro, o Instituto Nacional de Meteorologia registrou quase 113 mm sobre Caravelas, 63 mm na região de Porto Seguro, 46 mm sobre Ilhéus, 38 mm em Guanambi e quase 29 mm sobre Belmonte. Todas as cidades ficam no sul da Bahia, onde as áreas de instabilidade estão mais fortes.


No fim de semana já havia chovido forte em várias áreas da Bahia, do Maranhão e do Piauí. Até o fim da semana, estas áreas de instabilidade ainda vão atuar sobre estes estados provocando chuva. Há risco de chuva forte e co  raios.