Em 1753, o cientista sueco Carl von Linnaeus – criador do
sistema latino de categorização vegetal e animal - nomeou o gênero e espécie do
cacaueiro de Theobroma cacao, que, literalmente, significa “cacau, o alimento
dos deuses”.
Justamente como o chamavam os povos nativos da América
Central pré-colombiana. O cacau
faz realmente jus ao nome "alimento dos deuses" e
seu segredo é a altíssima concentração de certos flavonoides, como as
catequinas.
O cacau também impede a oxidação do LDL, o colesterol ruim.
Uma pesquisa japonesa publicada no periódico americano Nutrition investigou o
papel da procianidina, outro componente do cacau, no controle do diabete tipo
2. Roedores obesos e diabéticos consumiram uma bebida à base de cacau.
Passado um tempo, os níveis de açúcar no sangue dos bichos
caíram. Segundo os pesquisadores, isso pode ter ocorrido porque as tais
procianidinas melhorariam a eficiência da insulina, o hormônio que bota a
glicose dentro das células.
Na Espanha, uma pesquisa realizada na Universidade de
Barcelona também focou sua mira nos flavonoides do cacau, mas desta vez com o
objetivo de avaliar sua ação no sistema imune de ratos jovens, principalmente
em células do batalhão das defesas, como os linfócitos e os macrófagos.
Os animais receberam uma dieta enriquecida com o alimento
durante três semanas.
Depois os especialistas chegaram à conclusão de que houve um
aumento na atividade de certas áreas envolvidas com a imunidade.
A pesquisa também descobriu que o cacau protege os neurônios
dos efeitos dos radicais livres.
Além de não deixar o organismo fraco e vulnerável, o
alimento mantém o humor em alta.
Ele possui duas substâncias, N-oleoletanolamina e
N-linoleoiletanolamina, que estabilizam as anandamidas, que dão uma sensação de
euforia.
Procure consumir cacau na forma natural. Ou consuma
chocolate amago com alta concentração de cacau. Alta concentração
significa um chocolate com 70% ou mais
de cacau.
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